Já ouviu falar do “Bar do Irineu”, “Salão da dona Neuza”, “Academia do Paulão”? Talvez tenha ouvido “treino lá no Júlio”, ou “comprei lá na Dani”. Expressões assim demonstram que a pessoa física tem um destaque maior que a jurídica. E que sua imagem pessoal é mais relevante que a profissional.
Quero dizer que, pode existir uma empresa aberta, com seu respectivo nome fantasia e tudo mais. Porém, tal comércio ou serviço é mais conhecido – ou reconhecido – pela figura vinculada a ele, que geralmente é o proprietário.
Muito comum de acontecer em empresas e cidades menores, isso demonstra que existem casos onde a pessoa física é atrelada a jurídica. Portanto, devendo ter os mesmos cuidados com a imagem pessoal.
No mercado em que atuo, é muito recorrente esse panorama. A exemplo disso, temos profissionais como personal trainers, nutricionistas e atletas, com sua imagem pessoal influenciando sua marca profissional. Isto é, com seu nome próprio sendo usado em suas estratégias de marketing e publicidade.
Somos “vigiados” o tempo todo, especialmente pelos meios digitais, que pode divulgar uma falha pequena para o Brasil todo, chegando de outro lado e ainda maior.
A marca de uma empresa é de grande relevância e, sendo afetada negativamente, pode levar seus planos ladeira abaixo. Sendo assim, no caso de profissionais que têm seu nome vinculado a empresa, a atenção para a marca e imagem pessoal não pode passar despercebida.
Vamos olhar para um personal trainer, que tem um ótimo trabalho. É cheio de alunos e não deixa nenhum erro técnico passar. Em certo momento, ele se envolve numa briga com sua companheira e ela o acusa de tê-la agredido. Isso repercutiria em sua cidade, fazendo-o perder muitos alunos. Da mesma forma, vai perder parte da credibilidade profissional pelo fato de ter um problema de ordem pessoal.
Outro exemplo também de grande proporção, é um atleta de alto nível que aparece na mídia fazendo uso de alguma droga entorpecente. Fatalmente, vai perder parte de seus patrocínios e ter a sua imagem manchada. Além disso, vai levar um bom tempo até se levantar, se ainda der tempo. De fato, isso não muda o que ele é como profissional. Mas, é um exemplo claro de como a imagem pessoal reflete na profissional. Aliás, eu falo sobre o caso do Michael Phelps, como exemplo no artigo “A importância da reputação“.
Ninguém precisa deixar de ter uma vida social ou viver os prazeres a que tem direito por causa disso. Mas, se a sua imagem profissional está vinculada a sua imagem pessoal, esses cuidados devem ter atenção.
As pessoas adquirem seus produtos e serviços motivadas pela emoção. Portanto, atitudes consideradas negativas repelem ao invés de gerar atração. Débitos que não são pagos, uso de “drogas sociais”, parcerias com pessoas consideradas negativas ou qualquer tipo de escândalo, vai prejudicar a sua marca pessoal e impactar na sua imagem profissional.
Se você usa do seu próprio nome para alavancar seus negócios, trate de ter uma vida regrada e conduta condizente com os preceitos sociais de onde vive e com certeza no âmbito profissional terá sucesso.
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