Costumo dizer que o sentido da vida é a morte. Já que, por não sabermos quanto tempo ainda nos resta, estamos sempre em busca da felicidade.
A morte é democrática e acontece para quem é rico, pobre, alto, baixo, cantor, engenheiro, motorista. Ela chega para todo mundo.
Há alguns dias, o grande ícone da TV brasileira, Gugu Liberato, faleceu. E, assim como ele, em 2019, o falecimento de outros famosos como o jornalista Ricardo Boechat e o cantor Gabriel Diniz também chocaram o país.
Fora as celebridades, muitos deixaram e deixam-nos repentinamente, sem explicações e sem aviso. Em consequência, entes queridos, familiares e amigos questionam-se sobre o sentido da vida. E, junto, motivam a dor e a saudade.
Embora seja uma certeza, a morte é um paradoxo que a maioria evita tocar. Justamente por isso, quando ela chega, surpreende. Ela nos pega sem terminar algum projeto, sem resolver uma situação que nos traz angústia ou sem realizar algo que tanto queríamos.
Muitos morrem sem ser felizes de fato. Esses, escondem a infelicidade atrás de um sorriso pré-moldado apenas para satisfazer os padrões sociais em que vivemos. Algumas pessoas já se sentem mortas em vida.
Essas pessoas não enxergam o sentido da vida. E, irracionalmente, acabam por tirá-la acreditando que não faz mais sentido permanecer neste plano. Por vezes, pessoas com muito dinheiro e pouca felicidade cometem um ato que pode ser interpretado como coragem ou covardia.
O tempo naturalmente vai nos ensinando que certas coisas não são necessárias, ou seja, alcançamos a maturidade. Nos ensina que alguns medos não valem a pena e que algumas crenças devem ser quebradas.
Contudo, o tempo não impede que uma pessoa jovem amadureça. O primeiro passo é perceber que precisa da mudança. É perceber que, quando a mente morre, o corpo também morre.
Isso porque a maturidade é alcançada quando você vive plenamente, quando você sente a felicidade e a liberdade das amarras que podem lhe sufocar. É importante ter apoio profissional e de familiares, mas é preciso procurar sentir o estalo que o livra dessas amarras. Infelizmente, essa é uma luta íntima. Porém, vou tentar executar uma dinâmica que pode lhe ajudar.
Por um instante, quero que você volte no tempo e olhe para a história que viveu até este momento.
Se você fosse embora agora, deixaria mais lembranças positivas ou negativas?
Existe alguém para quem você gostaria de dizer algo que ainda não disse?
Qual seria o sentido da vida se pensasse mais em você e deixasse de lado o que os outros pensam a seu respeito?
E se você se enchesse de coragem e fosse agora se entender com aquela pessoa que, quando você lembra da situação, sente algo ruim dentro do peito?
Talvez você ache isso difícil e te digo que é. Mas, também é perfeitamente possível.
Quando eu lia coisas do tipo “viva hoje como se fosse o último dia da sua vida”, chegava a me incomodar por não estar vivendo o que eu queria. Mas, com o tempo aprendi que nada acontece lá fora e sim dentro da gente.
Essas são algumas perguntas que podem te ajudar. Basta se conhecer, jogar fora um monte de coisa que não serve para absolutamente nada e tudo começa a mudar.
Muito lixo começa a ir embora e a ideia sobre a morte passa a ser apenas uma nova fase. Uma fase com a certeza de que foi ultrapassada da melhor maneira possível, com tudo bem arrumadinho e sem os “e se” para carregar adiante.
Espero que esse artigo tenha lhe trazido mais reflexões. Leia mais sobre motivação em meu blog e não deixe de comentar.
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[…] Você gostou deste artigo? Não deixe de compartilhar com seus amigos e com aquela pessoa que você identificou. A propósito, escrevo outros artigos relacionados ao assunto autocontrole em meu blog. Neste, eu falo sobre como você pode realizar uma análise e encontrar o seu sentido da vida. […]