Quer você acredite ou não, somos todos iguais.
Eu sou completamente igual a você. Tenho incontáveis medos, sabotadores e crenças que me limitam.
Falo muito de motivação. Mas, eu também tenho sentimentos que me atrapalham e dificultam em fazer algo.
Você acha que isso me desabona? Meu valor diminui ao dizer que também tenho minhas fragilidades? Sua visão a meu respeito mudou para pior ou apenas acha que simplesmente falei o que você já sabia?
Isto é, imaginando que não devo ter perdido pontos ao me assumir um ser humano “normal”, minha intenção é mostrar que todos temos problemas.
Temos pontos fortes e pontos fracos a serem trabalhados. Ou seja, não é porque já escrevi até um livro sobre autoconhecimento e motivação que escapo de ter meus altos e baixos.
Então, o que fazer para superar isso?
Ninguém deve sair por aí falando aos quatro ventos que tem seus momentos de dificuldade. Somos todos iguais, mas, existem também as pessoas de má fé que fazem do vitimismo um artifício para ter vantagens.
Isso porque, o que eu quero é que você assuma para você suas fragilidades.
Imagine (ou até coloque-se) diante do espelho e assuma para si toda a responsabilidade pela própria vida.
Ainda que isso possa incomodar, grite para si mesmo: eu admito que sou vulnerável! Eu admito que somos todos iguais!
Basicamente, este é um exercício simples de autoconhecimento. Você encara suas sombras para que possa se distanciar e ficar cada vez mais perto da luz.
Comece a olhar para dentro. Olhe para si e pense em tudo que sua mente vem dizer num momento em que não tem ninguém olhando.
Sabe quando você deita a cabeça no travesseiro e começa a pensar um milhão de coisas para mudar?
Dê mais importância a estes insights. A mente é uma porta aberta e permite que o destino deixe suas marcas.
Através dos nossos sentidos, interpretamos o mundo e damos um significado à nossa vida. Isto é, somos todos iguais e colorimos o mundo com as cores que julgamos melhor naquele momento.
Levamos em nós as marcas que permitimos, além de construir a nossa visão do mundo.
Somos todos iguais e a maior fonte de conhecimento que existe somos nós mesmos. E quanto maior o conhecimento que temos sobre as crenças que nos dominam, maior é o potencial de transformação da nossa vida em algo pleno e satisfatório.
Comece com a aceitação. Evite culpar-se apenas observando suas fragilidades. Faça uma análise dos erros e acertos.
São justamente as crenças inconscientes que devem ser o alvo principal. Ou seja, é através delas que se dão os pensamentos, comportamentos e sentimentos de autossabotagem.
Permita-se admitir para si que você tem suas vulnerabilidades. Tenha consciência das suas crenças e alcance o lugar que tanto procura e trará a satisfação desejada.
Permita-se reconhecer que somos todos iguais.
Permita-se.